terça-feira, 29 de junho de 2010

Lezado

Tem algumas coisas que resolvem acontecer comigo que são simplesmente sacanagens. Nesse caso foi mais culpa minha do que azar, mas mesmo assim a culpa foi de outra pessoa... que eu ainda não decidi.
Quarta passada alguns amigos dos meus pais vieram de São Paulo visitá-los e iam ficar na casa deles. Eu como sempre, fui obrigado a comparecer na “festa” (um monte de gente velha, muita cerveja, vodka, cachaça e comida) que eles montaram.
Apesar de que não foi de todo ruim, já que a filha de um amigo do meu pai era até gente boa, deu pra conversar bastante tempo. Mas, já eram umas 3 da manhã, todos tontos, eu mais ainda porque tive que beber mais do que eles para aturar o papo, quando ela já cansada resolveu ir deitar, sem muito pra fazer por lá agora, mas sem muitas condições de dirigir, já que o que eu enxergava, tinha absoluta certeza de que não estava lá, resolvi tomar um banho.
Entrei no banho, fiquei uns vinte minutos querendo morrer e jurando que nunca mais ia beber até melhorar um pouco e sai. Aí... que a tragédia começou. Saí do box. Olhei pro lado. Olhei pro outro. Cadê a toalha?
Normalmente aqui em casa minha toalha sempre está no banheiro, e como já fazia algum tempo que não tomava banho na casa dos meus pais, nem me lembrei de pegar uma. Devo ter demorado uns cinco minutos olhando pros lados. Quase ajoelhei pra ver se não tinha caído e se camuflado com o chão. Nada. Até abrir o vaso eu fiz pra ver se não tinha caído lá (apesar de que esteve fechado desde a virada do milênio)
Pra minha infelicidade, acabei tomando banho no andar de baixo, na hora não me parecia uma boa ideia subir as escadas, já que ela parecia se mover. Como o banheiro ficava perto do quarto onde a filha do amigo do meu pai estava dormindo e a sala (onde todos estavam) do outro lado, eu não tinha muitas opções. Sair de lá pelado não ia dar mesmo. 
Ainda demorei um tempo pensando no que fazer. Abri as gavetas procurando algum pano ou qualquer coisa que desse pra esconder o “equipamento” e não achando nada, até cogitei usar o papel higiênico pra me cobrir quando ele, acho eu, me chamou. Pareceu-me uma boa ideia na hora, até perceber que como ainda estava molhado, o papel ia ficar inútil em esconder alguma coisa. 
Tive então que abrir a porta de lado e gritar pelo meu pai. No vigésimo grito ele gritou de volta:
- Que foi?
Estava esperando que fosse até a porta e eu pudesse pedir uma toalha sem que ninguém ouvisse, mas... 
- Tem jeito de você trazer uma toalha pra mim? – gritei, chorando por dentro.
Só escutei os cochichos e algumas risadinhas. “Merda” pensei.
- Por quê? Você esqueceu?
- Não pai! Enquanto não estava olhando ela saiu correndo. 
(Eu tenho que parar de ser assim com meu pai)
- Vai dar uma de engraçadinho? Então você pode pegar sozinho lá em cima.
“Merda” (2)
Depois de um tempinho de negociação e de sofrimento. Minha irmã (que estava lá em cima) escutou e desceu com uma toalha pra mim.
Ela é uma anjinha, concordam? 
A toalha era rosa. :-(

5 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkk ,
    ilariante , mas tudo tem teu preço né ? Vai que não era uma lição.

    Beijos :)

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  2. olá....

    gostei do seu blog!

    estou seguindo...

    Fernando
    http://petalasdaurora.blogspot.com

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  3. Cara, eu adorei o blog!
    Vou ler sempre *-*
    beeijos.

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